“o Governo paulista, vê,analisa,planeja e não discute as propostas e ações com o seguimento da Educação Publica do Estado de São Paulo”, diz Jaime Izidoro.
Por Eric Costa e Silva
Todo
inicio de ano, as escolas publicas do estado de São Paulo, fecha salas de aula,
por vários motivos, um deles é a ausência de alunos/as, outro é a quantidade de
alunos/as em cada sala de aula, outro é o jeito de organizar e articular a
Educação do Estado de São Paulo.
No
ano passado ocorreu uma intenção do Governo do estado de São Paulo de fazer uma
Reorganização da Educação Estadual, pensando em organizar as escolas e disponibilizá-las
no critério de ciclos de ensino sem ouvir todas as partes envolvidas.
O projeto de reorganização escolar do governo
paulista é altamente bem visto pelos setores especializados em educação. Jaime
Izidoro, atual Diretor da Afuse (Sindicato dos Funcionários e Servidores da
Educação do Estado de São Paulo) e Diretor da Subsede da CUT (Central Única dos
Trabalhadores) de Araçatuba, revela, “o Governo paulista, vê,analisa,planeja e
não discute as propostas e ações com o seguimento da Educação Publica do Estado
de São Paulo”.
Quanto à realidade das ações governamentais
em São Paulo, Izidoro vai além, “falta à estrutura do governo paulista parar
para discutir serenamente com a APEOESP (Sindicato
dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Udemo (Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores
do Estado de São Paulo), Apampep (Associação de Professores Aposentados do
Magistério Público do Estado de São Paulo),
CPP (Centro do Professorado Paulista), para tratar de carreira, cargo,
formação, salário condizente, organização da grade curricular, e módulos
escolares, bem como o numero de alunos/as por sala de aula, numero funcionários
por período, docentes, jornada de trabalho”.
Uma
política publica em todas as suas variantes dependem das formas de ouvir o todo,
no projeto de reformulação do ensino paulista, de forma autoritária, o governo
Alckmin não dialogou, assim, “houve muita pressão de nossas categorias
Docentes, Especialistas, Funcionários/as e muito engajamento de alunos/a, seus
pais, até que conseguimos barrar a implementação desse projeto em 2016, mas é
preciso manter vigilância, o Governo esta determinado a executar o projeto,
pois processo de reestruturação educacional é bom, mas é preciso cautela,
tempo, preparação, porque hoje é preciso garantir o acesso, a permanência, devendo
também levar em conta transporte, alimentação, e garantir a presença do aluno/a
nas suas respectivas escolas”, esclarece Izidoro.
A
reorganização proposta pelo governador Geraldo Alckmin de certa maneira, vem
sendo realizada. Na região da Delegacia Regional de Ensino de Araçatuba Apenas
esse ano, “foram fechadas mais de 40 salas de aula em referência a 2015, nós da
APEOESP de Araçatuba sentamos com a dirigente de ensino, juntamente com representantes
da AFUSE e da UDEMO, e uma das coisas que foi garantido pela mesma, é que
nenhuma classe seria fechada em 2016 em relação a 2015, porém não foi o que
ocorreu. Diante disso no inicio do ano fizemos pressões e encaminhamos por
escrito manifestações contra ao fechamento e conseguimos a reabertura de
algumas salas de aula, na Escola Joubert de Carvalho (Araçatuba), também nas
cidades de Piacatu, Gabriel Monteiro, Guararapes, dentre outra”, explica Diego
Nagate.
As
entidades prometem fazer frente a política de governo que não se pré disponha a
dialogar com as categorias e seus respectivos representantes, mas já pontuam ser uma tarefa difícil, pois os governos tucanos não tem o hábito de conversar.
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