segunda-feira, 23 de maio de 2016

Sem Diálogo Reorganização não Pode ser feita, afirmam sindicalistas.



“o Governo paulista, vê,analisa,planeja e não discute as propostas e ações com o seguimento da Educação Publica do Estado de São Paulo”, diz Jaime Izidoro.

Foto Arquivo pessoal de Jaime Izidoro


Por Eric Costa e Silva

Todo inicio de ano, as escolas publicas do estado de São Paulo, fecha salas de aula, por vários motivos, um deles é a ausência de alunos/as, outro é a quantidade de alunos/as em cada sala de aula, outro é o jeito de organizar e articular a Educação do Estado de São Paulo.
No ano passado ocorreu uma intenção do Governo do estado de São Paulo de fazer uma Reorganização da Educação Estadual, pensando em organizar as escolas e disponibilizá-las no critério de ciclos de ensino sem ouvir todas as partes envolvidas.
O projeto de reorganização escolar do governo paulista é altamente bem visto pelos setores especializados em educação. Jaime Izidoro, atual Diretor da Afuse (Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo) e Diretor da Subsede da CUT (Central Única dos Trabalhadores) de Araçatuba, revela, “o Governo paulista, vê,analisa,planeja e não discute as propostas e ações com o seguimento da Educação Publica do Estado de São Paulo”.
Quanto à realidade das ações governamentais em São Paulo, Izidoro vai além, “falta à estrutura do governo paulista parar para discutir serenamente com a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Udemo (Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo), Apampep (Associação de Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo), CPP (Centro do Professorado Paulista), para tratar de carreira, cargo, formação, salário condizente, organização da grade curricular, e módulos escolares, bem como o numero de alunos/as por sala de aula, numero funcionários por período, docentes, jornada de trabalho”.
Uma política publica em todas as suas variantes dependem das formas de ouvir o todo, no projeto de reformulação do ensino paulista, de forma autoritária, o governo Alckmin não dialogou, assim, “houve muita pressão de nossas categorias Docentes, Especialistas, Funcionários/as e muito engajamento de alunos/a, seus pais, até que conseguimos barrar a implementação desse projeto em 2016, mas é preciso manter vigilância, o Governo esta determinado a executar o projeto, pois processo de reestruturação educacional é bom, mas é preciso cautela, tempo, preparação, porque hoje é preciso garantir o acesso, a permanência, devendo também levar em conta transporte, alimentação, e garantir a presença do aluno/a nas suas respectivas escolas”, esclarece Izidoro.
A reorganização proposta pelo governador Geraldo Alckmin de certa maneira, vem sendo realizada. Na região da Delegacia Regional de Ensino de Araçatuba Apenas esse ano, “foram fechadas mais de 40 salas de aula em referência a 2015, nós da APEOESP de Araçatuba sentamos com a dirigente de ensino, juntamente com representantes da AFUSE e da UDEMO, e uma das coisas que foi garantido pela mesma, é que nenhuma classe seria fechada em 2016 em relação a 2015, porém não foi o que ocorreu. Diante disso no inicio do ano fizemos pressões e encaminhamos por escrito manifestações contra ao fechamento e conseguimos a reabertura de algumas salas de aula, na Escola Joubert de Carvalho (Araçatuba), também nas cidades de Piacatu, Gabriel Monteiro, Guararapes, dentre outra”, explica Diego Nagate.

As entidades prometem fazer frente a política de governo que não se pré disponha a dialogar com as categorias e seus respectivos representantes, mas já pontuam ser uma tarefa difícil, pois os governos tucanos não tem o hábito de conversar.

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