segunda-feira, 16 de maio de 2016

Ministério do Golpista interino Temer é entregue a partido Pai da Terceirização no Brasil

Política de Educação e Trabalho


“a terceirização, primeiro chegou nos corredores e nas cozinhas das escolas com auxiliares de serviços gerais, depois chegou nas secretarias e administração escolar e já, também chegou, nas salas de aula” expõe Diego Nagate.



Diego Nagate, Apeoesp, foto divulgação.
Por Eric Costa e Silva

O Partido Democrata (DEM) em momentos anteriores na história recente do Brasil entrou com ações na justiça contra o PROUNI, não somente contra os Programas de cotas raciais e sociais e até mesmo contra o Enem.
Essas escolhas politicas do projeto de retrocesso do democratas de forma direta pode ser percebida como uma ação clara de ataque as politicas de inclusão proposto pelo governo Lula e Dilma, este, logo na primeira canetada, instruiu por meio de circular que os Reitores dos Institutos Federais suspendessem os seus referidos Programas de Permanência Estudantil.

O golpista interino Michel Temer anunciou seus ministeriáveis, no ministério da Educação e Cultura, está Mendonça Filho (DEM, PE) para Diego Nagate, Conselheiro Estadual e Primeiro Secretário da Coordenação da Subsede da Apeoesp de Araçatuba, “Michel Temer já deixa bem claro com isso qual é o propósito de seu governo para a Educação Pública Brasileira, política de recessão, exclusão social e fim dos avanços conquistados até o momento pelos menos favorecidos! Um educação seletiva e excludente é que parece que será implantada e ele já começou com a canetada na bolsa de R$ 400,00 mensais de cada cada estudante carente das Federais”.
O Democratas (DEM) é um Partido notadamente neoliberal e dá sustentação a governos entreguistas em todas as esferas da politica nacional, o Democratas (DEM) sempre foi um dos mais ferrenhos defensores da flexibilização do trabalho e do Projeto de Lei (4330) conhecido como PL da terceirização, passaremos a chamar o mesmo de PL 4330 da semi escravidão.
O projeto 4330 da semi escravidão afeta todas as relações e conquistas de trabalho, criando uma privatização das categorias de trabalho e este já se faz presente na estrutura Educacional das nossas escolas da rede de ensino de São Paulo, “a terceirização, primeiro chegou nos corredores e nas cozinhas das escolas com auxiliares de serviços gerais, depois chegou nas secretarias e administração escolar e já, também chegou, nas salas de aula. O problema da PL4330, é que vai acontecer nas salas de aula o que já acontece nos corredores e no administrativo, a exceção vai virar regra, ou seja, é o fim das efetivações e dos concursos públicos”, explica Nagate.
Como sabemos, esse modo de solapar a população, atacando as relações de patrões (governamentais ou empresariais) com trabalhadores, nos traz muitas derrotas, seja ela o aumento da jornada de trabalho, seja como a máxima de uma parábola a deixar os trabalhadores frente ao precipício do fim do benefício da estabilidade no emprego, com um horizonte a nos fazer TEMER as demissões em massa que ocorrerão em todos os setores e que já é um grande problema.

Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo já vivem essa realidade de terceirização, com ela, sopra o vento a nos trazer “todo um desconforto nas escolas. Quando a gente vê um colega sendo discriminado pelo fato de não ser efetivo ou no caso do serviço público de não ser concursado, este clima, apesar de ser algo subjetivo, cria problemas no dia dia da escola, esta diferenciação, que infelizmente não é trabalhada junto aos alunos como forma de explicar a exploração do homem pelo homem, por falta de preparo ou mesmo por questão ideológica, vem aguçando os problemas sociais, num ambiente uniformizado para castrar o livre pensamento e de demonstração de uma falsa igualdade” empodera Diego.

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