Cultura
"Trata-se de um retrocesso, agora a cultura será uma secretaria do Ministério da Educação. O MinC não é mais uma unidade orçamentária, não tem mais verbas próprias. A cultura caiu para a série B" esbraveja Hélio Consolaro.
"Trata-se de um retrocesso, agora a cultura será uma secretaria do Ministério da Educação. O MinC não é mais uma unidade orçamentária, não tem mais verbas próprias. A cultura caiu para a série B" esbraveja Hélio Consolaro.
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Foto: Arquivo Pessoal de Hélio Consolaro |
Por Eric Costa e Silva
No conjunto desta luta o cenário depois de décadas tem a chance de ser debatido dentro das estruturas de grupos políticos nacionais, desta forma, com a ascensão do ex-presidente José Sarney (PMDB) ao Palácio do Planalto, ele, escritor, membro da Academia Brasileira de Letras implanta o Ministério da Cultura.
Cultura em tempos de Golpe
O mesmo partido PMDB, hoje, com a batuta de seu vice e presidente interino Michel Temer, com a desculpa de enxugar gastos, já na divulgação dos cortes ministeriais da esplanada, nos apresenta a cultura como uma secretaria dentro da estrutura do Ministério da Educação e Cultura, para o pré candidato pelo (PT) e Secretario Municipal de Cultura de Araçatuba, Hélio Consolaro, nos expõe, "trata-se de um retrocesso, agora a cultura será uma secretaria do Ministério da Educação. O MinC não é mais uma unidade orçamentária, não tem mais verbas próprias. A cultura caiu para a série B".
Um ministério da cultura com estrutura, ações, verbas, programas e projetos de Estado para o crescimento brasileiro, sempre foi uma das pautas dos artistas e também do Partido dos Trabalhadores (PT), dos Movimentos Sociais de Cultura e de artistas livres, "a França trata a Cultura com 25% de seu orçamento e nós estamos lutando também para que seja pelo menos 1%. É por isso que a França é um país cultural, nada cai do céu, nossos desejos precisam ser construídos", pontua Hélio.
Influências do Fim do Ministério da Cultura
Hélio Consolaro também é Secretário de Cultura de Araçatuba, assim a Frente Brasil Popular com objetivo de esclarecer como a extinção do Ministério da Cultura pode afetar o fomento do setor em nossa cultura em todas as escalas, seja na nacional, nos estados e também no horizonte regional de Araçatuba, "muito do dinheiro aplicado pelo Estado de São Paulo aqui na cultura da região vinha do MinC. A cultura hoje faz parte da economia criativa, ela cria empregos e tem uma grande influência no crescimento do PIB. Investir em cultura é uma atitude de gente comprometida com o futuro. Fazer cultura, cantar, montar teatro, apresentar algo no Calçadão ou no Shopping é uma atividade produtiva", explica Hélio.
A Frente Brasil Popular da Região de Araçatuba, o Partido dos Trabalhadores (PT), movimentos sociais, artistas e um sem fim de pessoas deste planeta, deram as suas declarações contra esse ato, para o organismo vivo no meio cultural isso representa "atraso. Ainda bem que há a possibilidade de a Dilma voltar até novembro, porque os erros cometidos pelo governo provisório, pelo jeito do andar da carruagem, serão muitos", afirma Hélio.
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